26 de ago. de 2008


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projeto folclore

ELABORADO PELOS ALUNOS E PROFESSORA
ALESSANDRA RIBEIRO DE PAULA AZEVEDO
DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL





AGOSTO DE 2008
PROJETO DIDÁTICO TEMA: O FolcloreTurma: 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALMês: Agosto.

Apresentação.
Este projeto consiste na confecção de um livro contendo algumas histórias do folclore brasileiro para presentear os alunos e seus familiares.
1. JustificativaFolclore é a maneira de agir, pensar e sentir de um povo ou grupo com as qualidades ou atributos que lhe são inerentes, seja qual for o lugar onde se situa, o tempo e a cultura. Não é apenas o passado, a tradição; ele é vivo e está ligado à nossa vida de um jeito muito forte. Por isso, é tão importante conhecê-lo.O saber folclórico é o que aprendemos informalmente no mundo, por meio do convívio social - por via oral ou por imitação. Ele é universal, embora aconteçam adaptações locais ou regionais, como conseqüências dos acréscimos da coletividade."Folclore é o conjunto de coisas que o povo sabe, sem saber quem ensinou". ( Xavier)O professor deve saber aproveitar o atraente, rico e variado mundo do folclore, como fonte inesgotável de motivação didática e de elevada importância pedagógica.Este trabalho será desenvolvido através de fundamentação teórica por parte do professor e dos próprios alunos e realizado em sala de aula, a partir do lar, da família, estendendo-se à vizinhança e a comunidade. Desta maneira, o trabalho pode ser regionalizado, enfatizando-se as manifestações ligadas às atividades locais. Outra experiência folclórica, a culinária resulta do encontro de diferentes culturas, diversidade do clima e abundância de recursos naturais. por meio dela o professor pode trabalhar os sentidos, a matemática, a estética e a saúde alimentar dentre uma infinidade de outros aspectos.2. Objetivos:Levar os alunos à:- Resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular brasileira;- Conhecer a importância do folclore para a comunidade.- Propiciar o contato com este gênero de texto.- Promover a ampliação do repertório de lendas.- Sensibilizar as crianças para a preservação de lendas da cultura popular.- Criar situações contextualizadas de escuta, escrita e reconto de lendas.
- Escutar atentamente as histórias.- Gostar de ouvi-las.- Conhecer algumas lendas e personagens do folclore.- Escrita de leitura da lista de personagens.- Aprender a escrever e revisar textos.
3. Metodologia:As atividades serão desenvolvidas de forma individual e coletiva com a interação professor e aluno em sala de aula. Os alunos pesquisarão manifestações da cultura popular brasileira analisando cada uma delas. Os mesmos ainda criarão desenhos que possam ilustrar os textos ( parlendas, trava-línguas, contos) trabalhados em sala referentes ao tema.4. Conteúdos trabalhados nas Disciplinas:Língua Portuguesa: ortografia, escrita e leitura.Artes: criatividade, expressão gráfica.historia e geografia: as regiões, os costumes, a maneira de expressar-se.5. Atividades:- pesquisar sobre o folclore- discutir com o grupo a cultura popular brasileira.- construir um texto próprio sobre o folclore.6. Produção Final:Confecção de um livro de folclore a partir dos próprios trabalhos e campeonato de adivinhas.7. Avaliação:A avaliação será através de registro por parte do professor em sala de aula frente a participação de cada aluno de forma individual e coletiva e do desenvolvimento da aprendizagem durante as atividades propostas.Avaliar a participação do grupo, durante a confecção do livro e durante o campeonato de adivinhas.






















Trava Línguas
Saiba o que são e conheça os mais populares trava línguas do folclore brasileiro O que são?Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para um outro indíviduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.
Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)
· Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
· A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
· Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
· Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
· Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
· Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.
· O rato roeu a roupa do rei de Roma.
· Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.
· O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
· Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer quaqui.
· Três pratos de trigo para três tigres tristes.
· Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.
· O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.
Aluno: Guilherme
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
Entende-se por Danças Folclóricas as expressões populares desenvolvidas em conjunto ou individualmente, frequentemente sem sazonalidade obrigatória. Tudo indica que é na coreografia que reside seu elemento definidor. Existe grande número delas no Brasil. Para a organização do inventário que se segue, foi necessária uma seleção, aqui definida pelos critérios de abrangência nacional e por algumas particularidades, regionais e/ou locais.

Região Sudeste
·Cavalhada - (MG, RS, SP). No Rio de Janeiro é encontrada em forma de torneio, com os cavaleiros organizados nas cores azul e vermelho. Os cavalos são enfeitados nas cores de seus cavaleiros. Há várias partes, denominadas manobras; chegada, visita à igreja, forca, argolinhas, pão, baião, buquê de flores, encontroada, despedida. Apresenta-se em festas de orago. Em MG e SP dramatizam a luta entre mouros e cristãos, com queima do castelo, roubo de princesa, submissão e batismo dos mouros, terminando com o torneio das argolinhas e das cabeças. Apresentam-se nas festas do Espírito Santo.
·Congada - (MG, SP). A semelhança dos Congos nordestinos, liga-se à coroação do rei congo e à rememoração de lutas políticas angolanas. Organizaram-se a partir das irmandades do Rosário, criadas e mantidas pelos negros à época da escravidão. São grupos votivos, associados às festas de Nossa Senhora do Rosário e S. Benedito. Parte central do auto é a Embaixada, duelo verbal de clamado. Anuncia-se com um bailado, segue-se o recado do Embaixador, dança e cena de luta do enviado com os guerreiros do monarca visitado. Essas embaixadas seriam procedentes da diplomacia africana, segundo Câmara Cascudo.
·Folia-de-reis - (toda a região). Organizados em pagamento de promessa, esses grupos, do ciclo natalino, visitam casas de devotos onde cantam passagens bíblicas. Os personagens são Mestre, Contramestre, Bandeireiro, Músicos e Cantores. Compondo o grupo aparecem os Palhaços, que não cantam, mas declamam versos jocosos, memorizados e/ou improvisados. No Rio de Janeiro os Palhaços costumam recitar poemas de folhetos de cordel, de autoria própria ou não.
·Moçambique - (SP, MG). Grupo votivo em homenagem a S. Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Os personagens representam Reis, Capitão, General, Meirinho, Dançadores. Percutem Guizos ("paias"), presos nos tornozelos, nos momentos da dança. Os demais instrumentos musicais são todos de percussão. Em São Paulo, os dançadores trazem bastões e com eles desenvolvem ricas figurações coreográficas.
·Pastorinhas - (MH, RJ). Apresentando-se no ciclo natalino, esse auto é constituído por jovens e crianças do sexo feminino que cantam e dançam diante do presépio armado em casa de devotos. Há variados personagens: Mestre, Contramestre, Anjo, Estrela, Borboleta, Malmequer, Cigana, Padeiro, Peixeiro, Baiana, Pastoras. Os papéis de Pastores e Velho são reservados aos meninos.


Alunos: Rafael, Fabiano e Felipe.
PARLENDASO que são?
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.Três, quatro, feijão no prato.Cinco, seis, chegou minha vezSete, oito, comer biscoitoNove, dez, comer pastéis.
Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
Um elefante amola muita gente...Dois elefantes... amola, amola muita gente...Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...(continua...)
– Cala a boca!– Cala a boca já morreuQuem manda em você sou eu!
- Enganei um bobo...Na casca do ovo!
Dedo MindinhoSeu vizinho,Maior de todosFura-bolosCata-piolhos.
Alunas: Letícia, Cibele e Yasmim.
FRASE DE PARA-CHOQUE DE CAMINHÃO As frases escritas em pára-choques de caminhões transmitem aos que as lêem uma mensagem de humor, filosófica, amorosa e até patriótica. Ø Viajo só porque quero. Ø Do destino ninguém foge. Ø Não há vitória sem luta. Ø Do mundo nada se leva. Ø Não tenha inveja, trabalhe. Ø Marido de mulher feia detesta feriado. Ø Deus é a luz do meu caminho Ø Com Deus eu vou e com Deus voltarei. Ø Os brutos também amam. Ø Amar foi minha ruína Ø Chegou o bonitão. Ø Turista forçado. Ø Não sou detetive mas ando na pista. Ø O que eu quero é movimento. Ø Carona? Homem não! Mulher de montão ! Ø Este o vento não leva. Ø Bata antes de entrar. Ø Carga pesada, força na estrada. Ø Estamos no mundo a passeio. Ø Montado na morte à procura da sorte. Ø Sortudo foi Adão que nunca teve sogra. Ø Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho.




Alunos: Túlio e Hudson












Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
BotoAcredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
LobisomemEste mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'águaEncontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Alunos: Lucas, Vinícius e Gustavo


ADIVINHAS As adivinhas tinham papel de grande importância na antiguidade. Era uma espécie de desafio ao homem para que mostrasse a sua sabedoria. É uma das formas mais curiosas e ingênuas de literatura oral. 1. O que é que Deus nunca viu, o rei viu uma vez ou outra e o homem vê todos os dias? 2. O que é o que é? São sete irmãos, cinco tem sobrenome e dois não? 3. O que é que quanto mais cresce, mais baixo fica? 4. O que é que cai em pé e corre deitado? 5. O que é negra, preta de formosura, barriga cheia de gostosura? 6. Qual é o céu que não tem estrelas? 7. Qual é a diferença da tartaruga com o navio? 8. Em que mês a mulher fala menos? 9. O que é que está na ponta do fim, no começo do meio e no meio do começo? 10. O que é que passa pela água e não se molha, anda pelo sol e não se queima? Respostas: 1.o semelhante, 2. os dias da semana, 3.o rabo do cavalo, 4. a chuva, 5. a jabuticaba, 6. o céu da boca, 7. o navio tem o casco em baixa e a tartaruga tem o casco em cima, 8. em fevereiro, 9. a letra m, 10. a sombra. Religiosidades


Júlia, Genaina e Sara.












Superstições e Simpatias São as crendices populares que muitas pessoas seguem religiosamente para que algo de bom aconteça ou para evitar coisas desagradáveis. Colocar a vassoura atrás da porta para que uma visita indesejável vá embora. Não presta varrer a casa depois que o sol se esconde. Devemos varrer a casa assim que sair um enterro. É bom colocar sal no fogo para espantar os maus espíritos. Quando cai uma colher é sinal que vai chegar uma mulher para almoçar e se cair um garfo é um homem que chegará. Quando cai uma faca é sinal de briga.Para isso não acontecer deve-se riscar o chão em cruz três vezes no mesmo lugar. Beber três golinhos de água faz passar o soluço. Pio de coruja é mau agouro. Sonhar com dente é sinal de morte. O numero 13 dá azar e o 7 dá sorte. Trevo de quatro folhas dá sorte para quem o colhe. Sapo morto com a barriga para cima é sinal de chuva. Ao encontrar uma amiga devemos dar três beijinhos para casar. Passar grilo na verruga faz ela desaparecer. Passar três grãos de feijão na verruga faz com que ela desapareça. Passar em baixo de escada dá azar. Colocar um ramo de arruda atrás da orelha evita olho gordo. Entrar com o pé direito na sala de aula em dia de prova faz tirar boa nota. Para a criança começar a falar logo dar a ela água na colher de pau.



Alunos: Alexandre, André e Davi.












Artesanato Considera-se artesanato o fato folclórico feito por uma pessoa ou por um pequeno grupo sempre com características domesticas feitas a mão ou com auxilio de instrumentos simples. Alguns exemplos de artesanato: Ø Com lata ou folha de flandres canecas baldes bacias Ø Com argila Potes Panelas moringas santos Ø Com madeira Pilão Gamelas Baús Totens indígenas Ø Com fibra vegetal Cestas Peneiras Balaios Ø com tecidos colchas de retalhos tapetes de retalhos ou tiras vestimentas típicas

Alunas: Mariana Passos, Sara e Ana Luiza.






Medicina Popular A Medicina Popular no Brasil é uma prática muito antiga, bem antes dos primeiros Portugueses aqui chegarem ,ela já era praticada e muito bem conhecida pelo Índios que habitavam o Brasil já a muito tempo,dai o conhecimento e a prática ser tão bem apurada por eles. Na Medicina Popular, diferente da Medicina Cientifica, o individuo que vai ser tratado é analisado sob dois aspectos básicos a saúde de seu corpo e a saúde de seu espírito, pois muitas vezes a pessoa não está com uma doença do corpo e sim uma doença espiritual, como o" mal olhado" (doença onde a pessoa fica abatida,sem ânimo,provocada pela inveja de outra pessoa). Na prática a Medicina Popular utiliza três formas de tratar a pessoa que esta doente,são as Plantas Medicinais,as Rezas e Simpatias.Em alguns casos estas três formas podem ser empregadas juntas,como é o caso das rezadeiras que utilizam plantas medicinais para realizar as orações nas pessoas Quando os Portugueses chegaram no Brasil já utilizavam-se do uso das Plantas Medicinais .O conhecimento indígena também muito apurado contribuiu com a grande maioria de Plantas para serem utilizadas como medicamento.São varias as maneiras de utilizá-las, em chás, garrafadas, xaropes, cheiros e defumadores, em banhos e em banhas. A grande maioria das pessoas de uma comunidade conhecem e usam as plantas medicinais,são conhecimentos sempre transmitidos dentro de uma família,especialmente entre as mulheres . Ø CHÁ MEDICINAL: É uma das maneiras mais utilizadas das Plantas Medicinais.O Chá consiste na infusão em água quente da folha, fruto ,casca,raiz flor , graveto ou qualquer outra parte da planta com o intuito de retirar seu extrato com o qual se mistura a água resultando no chá. Abaixo alguns chás muito utilizados na farmacopeia popular. Remédios Populares: Existem outros produtos que não são plantas ou que se misturam a elas para formar alguns Remédios Populares. Estes remédios podem ser associações de ervas a material animal ou apenas o material de origem animal ou ainda remédios que não têm origem nem animal nem vegetal e é muito difundido nos meios rurais. Veja alguns: Banhas: São um tipo de Pomada da medicina popular é a gordura de alguns bichos, como por exemplo: Ø Banha de jibóia : muito utilizada para combater o reumatismo. Ø Banha de capivara: para coceira nos peitos. Ø Banha de canela de Ema para surdez. Ø Banha de galinha : para cicatrizar pequenas feridas e tumores. Ø Banha de jacu (espécie de ave): tratamento da asma. Ø Banha de porco: para desinflamar o nariz e, derretida na pinga, cura embriaguez. Ø Banha de traíra (espécie de peixe ) cura dor de ouvido. Existem ainda outros tipos de remédios que não são oriundos de animais: Cordão Umbilical : em alguns locais ele é guardado e usado para remédio, como chá é usado contra epilepsia. Cinza de lenha (do fogão): Também bastante utilizado diluído na água para dor de barriga oriunda de gazes. Beber a água e passar a borra em cruz no umbigo. Na maioria dos locais o remédio sempre acompanha a reza. Leite Materno: Usado como colírio. Pedra do Bucho (formada no estômago dos ruminantes): É usada, entre outros, contra a lepra (no Vale do Jequitinhonha.MG).

Alunas: Milena, Mariana de Jesus e Paulla.
LENDAS
A Bruxa A Bruxa dos medos infantis só aparece nas ameaças noturnas quando a criança teima em não dormir. É um mito comum em todo Brasil, e ora se confunde com a Cuca, ou outras figuras da noite, usadas desde os tempos antigos para controlar crianças inquietas.
O Zumbi Interessante mito do nosso Folclore, que algumas vezes se confunde com o Saci, ou mesmo com o Heroi que liderou a rebelião dos Palmares Alagoanos. É um mito que explica inclusive de onde surgiu algumas expressões importantes do nosso vocabulário.
A Cuca Embora a maioria a identifique como uma velha enrugada, de cabelos brancos e assanhados, muito magra, sempre ávida por crianças que não querem dormir cedo e fazem barulho, há muito mais por trás desse curioso mito de nossa cadeia folclórica.
A Lenda do Curupira ou CaiporaPersonagem protetor das florestas e dos animais e tem os pés ao contrário. Dizem ser originária do Sudeste, mas, na verdade por ser um mito comum em todo o mundo, é comum também em todo Brasil, com pequenas variações entre regiões.
O Boi-TatáAnimal extraordinário que vive nos rios e tem os olhos de fogo. Este mito, apesar de muito comum entre os índios, ocorre em todo país e na América do Sul e Central.
O Lobisomem Criatura, metade homem e metade lobo. De acordo com a lenda se alimentava de crianças. Lenda Européia, mas hoje comum em todo mundo.
A Mula-sem-Cabeça Uma estranha aparição que corre pelas ruas dos pequenos povoados assustando todo mundo. Dependendo da região, ela pode ou não ter cabeça.
A Mulher da Meia Noite Aparição na forma de uma mulher jovem e bonita, que encanta a todos e desaparece na porta dos cemitérios. Eis um mito que ocorre nas américas e na Europa, com relatos desde a Idade Média. O personagem, pode variar de um País para outro.
Alunas: Lívia, Laís e Ana Cláudia.


PROVÉRBIOS
Provérbio ou Ditado popular - É uma sentença de caráter prático e popular, que expressa em forma sucinta, e não raramente figurativa, uma idéia ou pensamento.
"É inútil preocupar-se com os cabelos, quando se estás prestes a perder a cabeça" Provérbio russo
"Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca" Provérbio popular
"Nunca se esquecem as lições aprendidas na dor" Provérbio africano
"Não aponte as faltas alheias nem mesmo com o dedo limpo" Adágio popular
"Não é mérito o fato de não termos caído, e, sim, o de termos levantado todas as vezes que caímos" Provérbio árabe"Uma das causas do fracasso na vida é deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, e depois, fazer tudo apressadamente" Sabedoria popular
"Um punhado de paciência vale mais do que um barril de talento" Provérbio holandês"Cura-se a ferida que uma espada faz; é incurável a que faz uma língua" Provérbio árabe"Se Deus não perdoasse, o paraíso ficaria vazio" Provérbio berbere
"Realiza mesmo chorando aquilo que prometeste sorrindo" Adágio popular
"Deus mora onde o deixam entrar" Sabedoria oriental
"Faça trabalhar a cabeça e dê férias à língua" Adágio popular
"Amigo mesmo é aquele que sabe o pior a teu respeito e assim mesmo continua a gostar de ti" Ditado americano
"Se alguém vive na riqueza sem nada fazer de belo ou de generoso não lhe chamem de rico, mas simplesmente um policial que guarda riqueza" Provérbio oriental

Alunas: Louise, Kariny e Luiza.

Comidas Típicas Folclórica
O TEMPERO DO SULQuem não aprecia um belo churrasco? Pois essa tradição culinária acompanha muitas vezes pelo arroz de carreteiro, veio dos pampas gaúchos de terras ricas em gado.No Paraná o prato típico é barreado uma mistura de carnes preparado em panelas de barro mandioca e banana.OS QUITUTES DO SERTÃOO Sertão Nordestino é famoso por seus quitutes entre eles, pratos a brasa de carne de sol e charque e iguarias preparadas com macaxeira e batata-doce, a buchada de bode ser feito em outras regiões do Brasil. No Rio Grande do Norte a sopa de girimum com leite é chamada de alambriga é uma das receitas mais tradicionais.Buchada de bode é um dos pratos típicos do nordeste.NOMES CURIOSOSAlguns pratos têm nomes bem curiosos baião de duas comidas típicas Cearense nada mais e do que arroz cozido com feijão e toicinho o prato noTípico da região norte e um doce tipicamente brasileiro feito com leite de coco ovos e açúcar mata-fome apreciado em Pernambuco, e um pequeno bolo em forma de coco.SABOR APIMENTADOA Culinária Baiana é uma das mais saborosas e apreciadas do BrasilNão há quem visite a Bahia e deixe de provar o acarajé um bolinho preparado com feijão fradinho é servido com vatapá um creme temperado feito a brasa de peixe e crustáceos faz tanto sucesso que invade outras regiões do pais embora o baianos dizem que não existe acarajé como o da Bahia se você que pedir quente virá bastante apimentado se você não gosta de apimentado é melhor pedi-lo frio Xinxim de galinha, a moqueca de peixe, as cocadas são outras especialidades baianas.TRADIÇÕES VIVASNos estados que formam as regiões sul e sudeste apesar de crescente industrializações alguns dos antigos costumes se mantém vivos principalmente nossos municípios do interior a influencia dos imigrantes facilmente percebida.
Alunas: Lara, Karina e Geovana.



MÚSICAS DO FOLCLORE BRASILEIRO

MÚSICAS DO FOLCLORE BRASILEIRO
Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional



Pirulito Que Bate Bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu



O Cravo e a Rosa
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar









Ciranda Cirandinha
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora






Nesta Rua
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar


Alunos: Matheus e Paulo Felipe
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
O brinquedo é também o objeto com o qual a criança brinca. O brinquedo às vezes é solitário, enquanto que a brincadeira requer no mínimo duas ou três crianças. A brincadeira provoca a socialização, realiza contatos humanos, é muito importante no desenvolvimento das crianças. Apresentamos, agora, três brincadeiras muito populares, do tempo das nossas avós:

AMARELINHA
Joga se a pedra na 1ª quadra, não podendo pular nela.
Vai com um pé só, batendo os dois pés no chão, na quarta e quinta casa e no céu sem fim.
PIÃO
Brinquedo Infantil constituído de uma peça de madeira, piriforme, com uma ponta metálica, sobre a qual faz movimentos rotativos, após ter sido impulsionado um cordel.Mundialmente conhecido, acredita-se que o pião tenha origem remota, tendo, até mesmo, sido praticado pelos homens pré-históricos. Existe uma pintura em um vaso grego, de cerca de 2500 anos, no qual se observam duas pessoas e um grande pião de madeiraPlínio e Virgílio comentaram em suas obras a grande popularidade que possuía o pião entre as crianças romanas. Existem certas regiões que os piões assumem caráter comercial e profissional, como no Japão, onde artistas exibem-se executando números musicais, ao mesmo tempoem que giram os piões.

Alunas: Jaine, Mariana Araújo e Amanda

Atividades Seqüenciadas:* Lendas
- Pesquisar com pais e avós lendas conhecidas;- Socializar as lendas na sala de aula, por meio de recontos ou dramatizações;- A professora deverá ler diariamente uma lenda p/ classe, usando diferentes estratégias como: teatro de fantoches (ou dedoches), dramatizações, teatro de sombras...- Escolher por meio de votação as lendas preferidas dos alunos;- Elaborar um gráfico com o resultado da votação (aproveitar e trabalhar situações-problema em matemática);- Pedir aos alunos (em duplas) que reescrevam algumas lendas:- Fazer revisão das reescritas ( individual ou coletivamente, depende do nível da turma);- Confeccionar um livro de lendas com as produções dos alunos (pedir que ilustrem);- Presentear outra sala ou a biblioteca da escola com o livro ou sortear um aluno por dia para levar o livro para casa e ler com a família.
*Parlendas-Pedir aos alunos que pesquisem em casa parlendas conhecidas;
- Socializar na classe as parlendas;
- Fazer uma votação para escolher as favoritas (dá até para montar um gráfico);
-Ensaiar a recitação de parlendas e marcar um dia para apresentação (legal ensaiar com microfone; os alunos ficam super-empolgados!);
- Confeccionar um livrinho de parlendas (se os alunos não souberem escrever, a prô é a escriba) e pedir aos alunos para ilustrarem.
Sugestão: preparar as páginas no stencil ou digitá-las e montar um livrinho para cada aluno da classe.*Trava-línguas- Fazer um levantamento dos trava-línguas conhecidos pela turma (se não souberem nenhum, pedir uma pesquisa para casa);
- Socializar os trava-línguas e organizar fichas de leitura de cada um deles;
- Os alunos levam para casa as fichas com os trava-línguas para que possam ler em casa;
- Organizar um campeonato de trava-línguas com a turma;- Atividade de leitura: dar o trava-língua fatiado em palavras para os alunos ordenarem (alunos não alfabéticos);
- Atividade de escrita (p/ alunos alfabéticos): entregar letras móveis na quantidade exata do trava-língua para as crianças escreverem (não pode faltar nem sobrar letras, fará os alunos pensarem em questões ortográficas)
*Adivinhas- A professora começa a aula lendo algumas adivinhas p/ turma, que tentam descobrir as respostas;
- Pedir aos alunos que tragam mais adivinhas conhecidas de casa;
- Organizar um campeonato de adivinhas na sala (dividir a turma em grupos de 4 alunos);
- Campeonato:1ª etapa: pedir aos grupos que escolham algumas das adivinhas pesquisadas em casa e escrevam em uma folha. Dar a folha para outro grupo responder. Após as adivinhas terem sido respondidas, devolvê-las ao grupo que a elaborou para que corrijam as respostas e marquem os pontos para cada resposta certa.2ª etapa: a professora prepara uma folha para cada grupo com uma determinada quantidade de adivinhas para que sejam respondidas. Socializar as respostas e marcar os pontos para cada acerto.3ª etapa: "Passa ou repassa" - a professora elabora uma adivinha para cada grupo, que deve respondê-la ou passar a vez para o próximo grupo responder.4ª etapa: Contagem dos pontos e premiação dos grupos vencedores
*Mural de personagens folclóricos- Fazer um levantamento dos personagens folclóricos conhecidos pelos alunos e organizar uma lista:
- Dividir a classe em grupos. Cada grupo deve sortear um personagem e ficará encarregado de organizar uma pesquisa sobre ele;
- Após a pesquisa, elaborar um texto sobre o personagem, ressaltando suas principais características;
- Revisar o texto com auxílio da professora, passar a limpo, fazer uma ilustração do personagem e organizar um mural, que pode ser fixado no pátio da escola ou mesmo na sala de aula.



BIBLIOGRAFIA:


http://www.ifolclore.com.br/
http://www.brasilfolclore.hpg.com.br/
http://www.folclore.art.br/
http://www.folc.hpg.com.br/

www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

www.folclore.blogger.com.br/

www.brasilescola.com/folclore

www.qdivertido.com.br/folclore.php