16 de set. de 2009


Texto: A coruja e a águia

Coruja e águia depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
-Basta de guerra!-disse a coruja. –O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
-Perfeitamente-respondeu a águia. -Também eu, não quero outra coisa.
-Nesse caso, combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
-Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
-Coisa fácil! Sempre que encontrares uns borralhos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhotes de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
-Está feito!-concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
-Horríveis bichos!-disse ela. -Vê-se logo que não são os filhos da coruja e comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
-Quê?! –disse esta admirada. –Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois olha, não se pareciam nada, nada, com o retrato que deles me fizeste...

Para retrato de filho, ninguém acredite em pintor pai.
Lá diz o ditado: “Quem o feio ama, bonito lhe parece”...

Responda em seu caderno:
1- Qual foi o acordo feito pela coruja e a águia?
2- A águia respeitou esse acordo?
3- Qual foi o ditado citado por Monteiro Lobato no final da fábula?
4- Escreva com suas palavras o que esse ditado vem nos ensinar.
5- Ilustre com capricho.

Um comentário:

Elienai Góes de Faria disse...

o
Olá Alessandra, sua vontade de aprender supera a experiência. Pois, o professor é um eterno aprendiz. Gostei dos textos.